Talvez você não tenha entendido o porquê de um pato ilustrando esta matéria, mas vou te explicar – quando você implementa a multifunção Inspetor-Planejador, passa a ter um profissional “pato”, que nada mal, voa mal e anda mal, ou seja, ele não exercerá bem nenhuma das duas funções.
Estas duas funções são as de maior relevância na rotina da manutenção, pois delas dependem todos os demais processos relacionados à manutenção sob condição, conforme o diagrama a seguir apresentado:
É, no mínimo, incoerente, esperar bons resultados de um profissional neste arranjo, pois ambas demandam plena dedicação, com focos distintos, mas com visões S+4, ou seja, visão de quatro semanas à frente.
Um bom Inspetor consegue ver numa caneta esferográfica 68 sintomas/modos de falha. Ele precisa estar dedicado à função de inspecionar para detectar as anomalias em seus estágios iniciais, quando ainda não representam riscos iminentes de quebra/falha.
Quanto ao Planejador, ele precisa, inclusive, levantar em campo e neutralizar nas operações de uma Ordem de Serviço todas as prováveis interferências que poderão comprometer a efetividade e eficácia quando da execução da respectiva Ordem de Serviço.
Então, voltando à questão inicial, podemos concluir que a multifunção Inspetor-Planejador não é eficaz.
Para um melhor entendimento das atribuições e entregáveis destas duas importantes funções, recomendo que assista aos vídeos:
O que você acha desta multifunção? Deixe aqui sua opinião!
